quarta-feira, 13 de abril de 2011


Em pouco tempo, Cruzeiro e Estudiantes transformaram duelo em grande clássico

21h50 Libertadores
EstudiantesxCruzeiroAssista ao vivo



Cruzeiro e Estudiantes entraram em campo em fevereiro de 2009, no Mineirão, pela primeira rodada da Copa Santander Libertadores daquele ano. Foi o primeiro duelo das duasequipes na competição e, naquela altura, ambos não imaginavam que ali começaria uma sequência de jogos que transformou o encontro em um grande clássico em pouco tempo.

Passaram-se dois anos e agora um jogo entra a Raposa e os Pinchas tem sentimento especial para os seus torcedores. O LANCENET! mostra porque o duelo, apesar de ter a sua tradição na história recente da Libertadores, já pode ser considerado um clássico.
Marquinhos Paraná: 'Cuca já tem o time na cabeça'

O primeiro motivo está na final de 2009. O roteiro celeste do segundo jogo da decisão, no Mineirão, tinha uma vitória e o tricampeonato no apito final do árbitro, após 90 minutos. Mas foram os argentinos que levaram a melhor.

A partir daí, surgiu a simpatia do rival, Atlético-MG, pelo Estudiantes. Verón ganhou uma camisa de um torcedor e, na Argentina, teve até bandeira alvinegra no desfile em carro aberto pelo título.

Por fim, a sequência de jogos garante a tradição do duelo que virou um clássico. Na quarta-feira, Cruzeiro e Estudiantes se enfrentarão pela sexta vez em Copas Libertadores. Os argentinos são os maiores rivais celestes na competição e, de lá, apenas o Boca Juniors, com sete partidas, já mediu forças mais vezes com os celestes.

O técnico Cuca entra na onda de jogo especial e coloca pimenta no duelo. Ele considera que vencer o Estudiantes em La Plata, na quarta-feira, ainda terá gosto de revanche pela copa de 2009.

- Vai ter revanche sim, vai ser lá. E é para nós a revanche. Quem perdeu Libertadores para eles fomos nós, não ganhamos título nenhum deles. Então a revanche é para nós ainda. Nós temos que ir lá, jogar para vencer, com respeito a eles, como tivemos aqui, mas jogar da mesma forma para vencer – afirma o comandante celeste.

Verón: Presente em todos os jogos

A rivalidade entre Cruzeiro e Estudiantes começou na Libertadores em 2009. Mas, os dois primeiros confrontos aconteceram em 1994, pela Supercopa dos Campeões da Libertadores. No total, são sete jogos entre os dois clubes e um fato curioso: o meia Verón esteve presente em todos.

O carequinha argentina se torna o personagem mais emblemático do confronto. O rival Gilberto, que já duelou com o craque em outras oportunidades, inclusive em clássicos de seleções entre Brasil e Argentina, sabe das qualidades do rival. Contudo, ele descarta um duelo particular e lembra que o Estudiantes é um time perigoso mesmo se não tivesse Verón.

- Isso (duelo) é por parte do torcedor. Eu, por exemplo, nem marco o Verón, então nem dá para me preocupar muito com o Verón. Isso parte do torcedor, pelo fato de em 2009 o Verón ter jogado, é um jogador considerado veterano, como se com 35 anos ele não pudesse jogar. E o cara jogou, jogou demais. Então, isso parte muito da imprensa, principalmente, e do torcedor, que criam essa situação. O Estudiantes é um tique que, se o Verón não jogar, vai continuar um time forte. Temos que ter muito cuidado com tosos os jogadores. Sabemos que ali dentro o bicho pega e a gente vai ter que fazer o melhor para poder vencer, principalmente jogando na Argentina – afirma Gilberto.

Ambos já disputaram a final da Copa América de 2007 como titulares. Gilberto levou a melhor por 3 a 0.
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