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Em resposta à polêmica derrota para a Bulgária no último sábado, a seleção brasileira sofreu, mas bateu a República Tcheca no primeiro jogo da terceira fase do Mundial, por 3 sets a 2, parciais 25/20, 22/25, 23/25, 25/21 e 15/8.
Muito criticada por supostamente ter entregado o jogo para os búlgaros, para cair em um grupo mais fácil, a seleção brasileira superou os momentos de pressão e saiu na frente na disputa por uma vaga na semifinal do torneio.
Maior pontuador com 22 acertos, Murilo foi o homem de segurança do Brasil, virando as bolas nos momentos decisivos da partida. Destaque também para Theo, que entrou no quarto set no lugar de Vissotto, apagado na partida, e deu novo volume de jogo ao Brasil.
O jogo - Com uma postura diferente da apresentada no polêmico jogo contra a Bulgária, o Brasil entrou em quadra com o seu time titular em meio a vaias da torcida italiana, ainda ressentida com a marmelada da partida contra os búlgaros. Com Marlon no banco, Bruno, Leandro Vissotto, Rodrigão, Lucão, Dante e Murilo começaram jogando.
Apesar da vontade em virar as bolas, o time brasileiro teve dificuldades na recepção no início do set, defasagem essa recuperada com louvor depois da primeira parada técnica. Com uma defesa mais atenta e entrosada com o bloqueio, o Brasil saiu à frente no segundo tempo técnico, com 16 a 14.
Com uma boa sequência de Murilo no saque, a seleção manteve a vantagem e fechou a parcial com um belo contra-ataque, que começou com a defesa de Dante na mão de Bruninho, que levantou para Lucão atacar e o Brasil sair na frente, com 25 a 20.
Após começar perdendo por 5 a 3 no segundo set, o Brasil se recuperou e foi para o primeiro tempo técnico na frente, com um contra-ataque rapidamente articulado por Bruninho para Murilo, que veio do fundo de quadra.
O segundo set foi mais equilibrado, com as duas seleções revezando bons momentos na partida, enquanto o Brasil perdia contra-ataques e saques, a República Tcheca não conseguia se defender.
Em contrapartida, a recepção brasileira diminuiu o ritmo, consequentemente o ataque, e facilitou o jogo para os tchecos. Ao contrário do que aconteceu no primeiro set, o ritmo e o entrosamento entre bloqueio e defesa não funcionou tão bem e a República Tcheca abriu 21 a 18. No Brasil, Murilo foi o homem de segurança, aparecendo nos momentos decisivos da partida.
Quando a República Tcheca vencia por 21 a 19, Bernardinho fez mudanças na rede brasileira, entrando Marlon e João Paulo Bravo no lugar de Bruninho e Vissotto. O levantador brasileiro mostrou ainda estar em forma ao levantar uma bola curta para Murilo, que veio do fundo e cravou a bela diagonal.
Apesar de ter esboçado uma reação, o bloqueio aberto e os erros de saque prejudicaram a seleção brasileira, que assistiu a República Tcheca fazer 25 a 22 e igualar a partida.
No terceiro set, os erros brasileiros e a queda no rendimento da defesa e bloqueio foram decisivos para a vitória dos tchecos, que voltaram embalados. Com um má distribuição de Bruninho no ataque e o baixo rendimento de Vissotto, o ritmo da Brasil não foi o mesmo do início da partida. Na tentativa de melhorar o ataque, Bernardinho colocou o Theo no lugar do oposto e Giba para sacar. Com o capitão em quadra, o time verde-amarelo ganhou uma sobrevida na parcial, mas sucessivos erros técnicos renderam o Brasil e a República Tcheca abriu 2 a 1.
No quarto set, Bernardinho optou por começar com Theo no lugar de Vissotto, o que mudou a cara do time dentro de quadra. Apesar dos erros de saque e também de ataque, a seleção brasileira esteve mais tranquila do que na parcial anterior e chegou a abrir seis pontos de vantagem. Com uma defesa melhor organizada e ataques fortes, o Brasil trouxe um bloqueio triplo e igualou a partida, levando a decisão para o tie-break.
No tie-break, o Brasil jogou mais confiante, contando com o bom desempenho de Rodrigão e também com Theo no saque, que tem nove pontos na partida. Mais tranquila e eficiente, a seleção brasileira dominou o set decisivo, abrindo sete pontos de vantagem para uma então apática República Tcheca. Com erro de saque polonês, Brasil fechou a partida por 15 a 8.
Mano não havia avisado o jogador que ele seria
Mano Menezes ao lado de Ricardo Teixeira na
